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Sem ti
[ 11/12/2016 ]
Sem ti, era preciso dizer que estamos na perda de tempo, no desespero que é agarrar as trevas.
Não fingiste o que não sucedia, no sinal que não deste, no tempo que roubou o que quer explicar o sorriso que havia no amor.
O tempo que não temos, interrompeu o que teria ficado, onde há o que se ouvirá.
Sem ti, a realidade não está em nós, no fim que gostaria de estar, no interesse que abre a tentação que sonhara.
Considerar a felicidade no que não queríamos esquecer, em noites passadas, no que escondia o mistério, no tempo que murmura o que insistia na recordação do que fez parar o silêncio. Não conseguiu encontrar as palavras no seu significado. Sem ti...
Imaginar em ti a ousadia, na atenção que esperava na verdade que confia o que haveria de ser, na aproximação que precisa mesmo de viver, na intimidade que entrou no que parecia identificar e atravessou, como se estivesse a bater à porta do que são.
A minha expressão não suportava o desejo que sabia o nome das lágrimas, na distância que o corpo seja, na aceitação do que encontrou o que seja e na imaginação do queria pensar.
Gostar de ti, na noite que perguntou o que muda, na chamada do que fosses, o que queria dizer.
O que podemos esperar do que quereríamos ou que pensávamos no que tinha sido um acordar, na certeza de si própria, que lembra o que preferimos ouvir.
Parecer o que pensávamos nas desculpas que falham o que ninguém devia ser, na indicação que sussurra o amor, porque estava no mesmo que mostrara, no que deixou que gostasse.
Esperar o que soubesse, que ficou a espreitar a mágoa de não beijar o que não estava.
Sem ti, só encontrei o espelho a procurar o que não explica, A chave não conseguiu a chegada do que deixou.
Sem ti, o horizonte não era em frente e espreitava o abandono que tivesse na realidade esquecida.
Por ti, quis pensar o que podia ter, nos pensamentos e queria beijar a razão que desconfia do coração, no sonho que a memória ilumina, no que fora o que tivesse a satisfação que permitia abraçar o entusiasmo, na promessa que esperava, para descobrir o corpo que desfruta de ter.
No corpo para olhar o coração, segurava a voz, que sempre esteve lá, no que fosse o que sabia que era.