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Uma forma de estar...

[ 16/10/2016 ]

Não podia ter conhecido alguém para ver o que cruza no que for, antes de murmurar para ser o que tento ver, como uma causa inexorável do que me pertencia, nos nomes que dissolvem o desespero, nas paredes que esperam até aqui, o que resistiu na dor e aperta a voz insegura nas nuvens que embrulham o amor verdadeiro, nas curvas de encantamento em fogo, que semeia o que acontece.

Olhar novamente os desenhos que existem debaixo do que talvez manteve outra vez alguma coisa para sorrir. Encontrar alguém que sonhava, evitava olhar o que estava a fazer, para além do suficiente para amar.

O que agora desceu, muito perto do coração, tocar o que sou, no que agora sei, numa forma de estar e num olhar possível, ao chegarmos numa conversa que não aconteceu, pela razão que dizem o que precisa de nós, para lá da porta que acontece.

 

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