Ir para:    página inicial    |    conteúdo página    |    pesquisa 

O visível e o invisível

[ 17/08/2016 ]

Tocam-se. Interpenetram-se e vivem sintonizados.

Erguem tendas. Constroem pontes e olham o ar que respiram.

Querem fazer parte um do outro, num relacionamento que pinta as cores do arco-íris.

Uma luz que acende e apaga, como uma história que lemos.

Uma lição de opostos, que afinal não o são.

O que pode olhar e consegue a distância que será, na noite que disse o que iríamos ser, no que podemos cruzar a aurora, quando queremos amanhecer no que vivemos ou não, no íntimo.

O que saberá, que não sabemos, e que não tínhamos tido doutra maneira, no visível que tenha ficado no invisível.

Saber descobrir o que não deixamos e que não pode acontecer.

No que disse, daquela maneira, que estamos à espera. a sério, no silêncio que vinha cá.

Que não esperamos, o que começamos nas perguntas sem resposta e no que trouxemos, ao que vivemos intensamente.

Estava sempre a falar com o coração, tal como escondeu o invisível.

 

Voltar