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A ideia de irmos morrer.....

[ 01/06/2014 ]

A dor é atroz só pela ideia de irmos morrer… ou sabermos que vamos morrer....

Aí... tentamos libertar-nos. Passamos a estar mais atentos às pequenas coisas e ás coisas realmente importantes da vida.

Nessa altura, todos os seres humanos procuram respostas e reflectem sobre o sentido que a vida tem....

Aí....... percebemos que o essencial e único... é o momento presente, o aqui e agora.....

Aí.... percebemos que deveríamos ter procurado os vazios que estão dentro de nós e que os deveríamos ter preenchido, não com a superficialidade, mas sim com a essência..

Passamos a estar mais atentos ao Mundo que nos rodeia, às pessoas e ao ambiente.

Aí... queremos acordar.......

Aí.... percebemos que não somos de ninguém... que não existe apego....

Aí..... percebemos que a essência do amor é a única força em que nos deveríamos ter convertido e vivido...

A vida está cheia de adversidades de vária ordem. Encontrar a porta de acesso à felicidade deveria estar no equilíbrio entre as perdas e os ganhos inerentes a ela…

Ir além da fronteira da segurança é uma luz nas sombras...

Aí.... percebemos que a nossa realidade foi a mesma todos os dias que passaram, sem que tivéssemos aberto a porta... Quebrámos o circuito do fluxo de vida...

As pressões externas impulsionaram o nosso Ego a querer mais controle e mais e mais...

O fluxo de vida estagnou na ausência de transformação interior.

O amor, que tem uma vida própria, terminou na busca da perfeição....

O conflito entre o bem e o mal eternizou-se... e não conseguimos alcançar a liberdade...

Afinal… o Juiz estava dentro de nós, na nossa própria mente…

O amor podia ter aberto as passagens ocultas...mas deixámo-nos levar pelos desejos.... E o desejo não pára nunca...

Não soubemos estabelecer as pontes da comunicação e desperdiçámos ondas de energia....

Numa fracção de segundo queremos mudar uma vida que desperdiçámos... Mas, na maioria dos casos, é demasiado tarde....

As limitações temporárias da vida não nos deixam continuar.... porque o caminho é limitado...

O espectáculo da vida, na maioria dos casos, perde-se dentro de nós próprios... porque não soubemos criar uma vida para nós...

Aí... a máscara da aparência física cai definitivamente... e percebemos o quanto perdemos...

A ideia de irmos morrer.... revela-nos habitualmente que poderíamos ter feito tanto.... e, no entanto, cansámo-nos e desperdiçámos....

 

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