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25/12/2005

A estrela do amor

Era uma vez um menino que queria viver na escuridão. Nasceu estrela, mas não queria ser estrela. Vivia sem cor, sem chama, sem alegria.
Vivia na sombra, habituado ao vazio, à ausência. Não queria partilhar, não queria ser ele. Não queria caminhar, não queria ser luz!
Não queria porque não sentia, não queria porque nunca tinha sentido...é, despido de emoções!
Era uma vez um menino que estava submerso na futilidade, no materialismo, na sua verdade. Ele queria ser a verdade, queria ser a razão, queria ser o físico, a matéria...
Um dia conheceu uma chama, uma chama viva. Não era ilusão, não era falsa; era verdadeira, era viva! Nesse dia conheceu a chama viva e tudo se transformou!
Sentiu calor, sentiu emoção, sentiu luz!
Nesse dia quis ser estrela, quis sair da escuridão, quis ser verdade, quis descobrir mais do que o materialismo, mais do que o físico. E então teve paz, e então teve vida, e então acordou.... Sim, as estrelas acordaram. Primeiro a escuridão...e depois a luz, o caminho!
E tudo porque descobriu o poder da emoção, o poder da luz...e viu....afinal nem tudo é escuro, nem tudo é ausência, desespero e trevas. Afinal nem tudo é mau!
pegou então na chama e colocou-a dentro dele próprio. E a chama tudo dominou; a pouco e pouco cresceu, a pouco e pouco iluminou os corações que estavam na escuridão.
Hoje é a estrela mais bonita do céu: a estrela do amor, a única que só é visível ás pessoas que amam, a única que brilha mesmo na escuridão, a única que ilumina e aquece, a única que brilha intensamente.
A estrela do amor existe para quem sabe amar. E para esses não deixa de brilhar....
Olhem para o céu!
ali.......a brilhar intensamente para si...

 

25/12/2005

Que realidade?

As nossas crenças e os nossos preconceitos são os filtros do nosso olhar relativamente à realidade que vivemos.....
Ao olharmos para a realidade que presenciamos, automaticamente a definimos, a julgamos e a marcamos.....e depois entra em linha de acção o binómio pensamento-sentimento.
Pensamos que a realidade é aquela que nós filtramos pelos três factores: olhar, crenças e preconceitos.
Mas a realidade....é bem diferente!
Pensamos que a realidade é a nossa, a que nós vemos, a que nós filtramos. Não paramos sequer para pensar que há um cunho subjectivo em cada avaliação que fazemos. Há um sentido único, que é o nosso...o nosso ponto de vista, a nossa perspectiva!
E a realidade....é bem diferente!
Julgamos a realidade como boa ou má, por exemplo, porque a visualização é filtrada pelas nossas crenças e preconceitos...que estão dentro de nós!
fazem parte do nosso EU...foram-nos inculcados pela educação e pela Sociedade. Não tivemos escolha quanto a isso!
Temos escolha sim, é sobre a capacidade de percebermos onde estão estas crenças e preconceitos relativamente à realidade que nos é apresentada.
Temos escolha sim, é sobre a capacidade que temos de as retirarmos duma interpretação que fazemos da realidade.
A realidade é, pois, ela própria, única, despida de qualquer crença, preconceitos ou interpretações perfeitamente subjectivas. A realidade é ela própria, assim, sem mais nada. Através dos filtros que nós colocamos, assim teremos uma determinada interpretação. Mas isso significa tão somente que a realidade não poderá ser apenas a nossa interpretação.
A nossa interpretação é apenas e só mais uma perspectiva dessa mesma realidade. Não podemos e não devemos confundir a nossa interpretação com a própria realidade.
A realidade tem várias perspectivas de visão, várias interpretações. E há choques de interpretações quando 2 pessoas têm perspectivas de visão duma realidade exactamente complementares.
A realidade é qual afinal? E porque insistimos tanto em querer ter razão segundo a nossa perspectiva? E porque insistimos que a nossa perspectiva da realidade é a verdadeira?
A realidade é ela própria, é apenas ela... Nós é que a vemos de diferentes modos e perspectivas.
Numa relação interpessoal porque insistimos sempre em que a nossa perspectiva da realidade é que é a verdadeira?
Quem nos concedeu o estatuto de sermos os detentores da verdade?
Será que a nossa visão da realidade, eivada com o nosso subjectivismo, é ela própria o caminho da Felicidade? Certamente que não!
Ou será que é fundamental, para caminhar no caminho da Felicidade, ter a capacidade de ter diferentes perspectivas dessa realidade e, se possível sem o filtro das nossas crenças e preconceitos?

 

24/12/2005

Nunca desistir ...

Nunca desistir de acreditar...porque tudo é possível! Tudo é possível quando acreditamos; quando lutamos e perseveramos, quando temos determinação, quando queremos!
Querer é poder, todos o sabem!
E paciência é virtude!...é básico! É o segredo dos vencedores!
Nunca desistir de acreditar...porque tão somente não sabemos o que é o futuro! E a vida, a caminhada, é ela mesmo uma incógnita, imprevisível; nada permanece, tudo se altera!
Não sabemos o que o dia de amanhã nos reserva! Porquê desistir então? Porquê desistirmos antes de acontecer? Porquê desistir de acreditar?
Nunca desistir de acreditar...porque conseguimos sempre mais do que julgamos possível conseguir!
A vida dá-nos sempre oportunidades e oportunidades!
Nunca desistir de acreditar...porque nós temos um poder imenso dentro de nós e que não julgamos ter!
Nunca desistir de acreditar no Bem, no amor, na amizade...porque a esperança é que nos faz caminhar no caminho da Felicidade.
Nunca desistir...de sonhar, porque o sonho comenda a esperança, o objectivo, a motivação, a força de vontade, a determinação e a perseverança!
Nunca desistir de sonhar...porque só acreditando é possível concretizarmos o sonho de sermos felizes.
Nunca desistir...porque quem desiste nunca vence. Ou, dito de outra forma, os vencedores, da vida, do amor, do caminho da felicidade...nunca desistem!

 

24/12/2005

Sorri, sorri ... tens tudo para ser feliz

O brilho do Sol é lindo, a verdura dos campos é magnífica, o azul do céu é encantador...e a música, a nossa voz, o nosso olhar...a nossa família, o nosso coração, as nossas emoções, os pensamentos e a vida.....
Tantas coisas e tão belas! Não paramos para pensar na beleza do lugar, na beleza do momento, na beleza das pessoas...
Não olhamos para a vida com os olhos do Bem; limitamo-nos a olhar com os olhos do medo e do mal. Tudo é mau, tudo é agreste! A profissão, as pessoas, o tempo....limitamo-nos a ver e salientar o mal. Esquecemo-nos de ver o Bem!
Ignoramos o Bem; passamos por ele indiferentes!
Privamos com o Bem e não o vemos, não o sentimos, como se ele não existisse!
Que há de melhor para um invisual do que a visão? O que dariam para ver?
O que há de melhor para uma pessoa surda do que a voz humana, ter a possibilidade de ouvirmos os outros? O que existe de melhor para um deserto do que as arvores e a verdura dos campos e flores? O que existe de melhor para a seca do que a chuva? O que existe de melhor para o ódio do que o amor? O que existe de melhor para a solidão do que a companhia? O que existe de melhor para o desemprego do que o emprego?
O que existe de melhor para a doença do que a saúde?
O sofrimento ensina-nos a amar, a olhar para o mundo com os olhos do coração, a sentir a vida, a saber vivê-la; o sofrimento ensina-nos a caminhar espiritualmente....
Há diferentes formas de olhar e ver!
E porque razão não aprendemos a olharmos e ver o Bem?
Aprender a olhar para o Bem é sentirmos a vida a correr dentro de nós!
Agradecermos o que temos, viver em simplicidade e honestidade, connosco próprios e com os outros!
Coisas tão simples como agradecermos o olhar, o sentir, o respirar...enfim viver! Saber apreciar o que temos e o que somos! Termos a capacidade de apreciarmos o que nos é disponibilizado pelos órgãos dos sentidos...e apreciarmos a vida!
Basicamente, apreciarmos a vida e o que nós temos e o que nos é dado.
Sorri...tens tudo para ser feliz! Aprecia a vida e vive-a com simplicidade.
Sabe olhar e ver o que temos e o que nos é dado!
Saborearmos e deliciarmo-nos com o que temos! Esperar pacientemente pelo que queremos e viver intensamente cada momento da vida...como se fosse o último!
E sorrir...e amar a vida!

 

13/12/2005

Afecto e apreço ...

O núcleo base duma relação a dois é o amor! É o fogo necessário para a caminhada. É a alegria, é o sumo, é a substância vital.

Mas, qualquer relação interpessoal precisa dos condimentos do próprio amor: a afectividade e o apreço!

São a substância básica para alimentarmos a flor do amor. O mesmo acontece com a flor da amizade!

Ambas necessitam ser regadas para crescer e viver. Sem água, a flor morre! E a água necessária para a flor do amor e flor da amizade são os afectos e o apreço!

A afectividade baseada nos carinhos, nos miminhos, nos abracinhos, no estar coladinho, estar de mãos dadas....

É necessário o toque, o contacto....O toque permite ultrapassar a barreira da intimidade e ir mais além; permite aquecer o coração. Sem afectos, um ser humano não sobrevive...

Uma relação entre duas pessoas, seja de amizade, seja de amor, tem necessidade de crescer; e para que essa relação possa crescer é necessário saber, ter interesse e motivação para que possa crescer...É necessário dar e receber numa relação de equilíbrio de afectos, muitos afectos!

O poder maravilhoso que tem numa relação interpessoal, o caminhar de mãos dadas, o tocar o outro, o expressar emoções.

Trocar emoções positivas é vital! Trocar carícias é necessário!

Dar e receber num perfeito equilíbrio. São elas que alimentam a flor do amor e da amizade.
E depois...o Apreço!

Saber elogiar de modo sincero, o que o outro faz bem, reconhecer a atitude e o trabalho do outro, reconhecer e valorizar o outro. No fundo, é dar um coração ao outro ser humano e dizer-lhe: obrigado por existires!

E o outro sente-se um ser humano, e o outro sente ser importante, e o outro sente-se viver. Assim merece a pena viver...

É saber viver, é caminhar....de mãos dadas...no caminho da felicidade!

 

12/12/2005

Sente a vida ... aprecia a beleza!

A rotina, a correria, a competição, os conflitos, as misérias, a vida ela mesma é sinónimo de olvidar a própria essência da vida.

Olhar para uma árvore e sentir a sua beleza, sentir o seu brilho, perceber a sua sensação; olhar para o mar e desfrutar da visão, do som, do cheiro; sentir o vento suave; olhar para o sorriso duma criança; namorar ao pôr-do-sol; sorrir ao nascer do Sol.

Que bom que é sentir a vida, que bom que é sentir a vida a correr dentro de nós!

Que bom que é sorrir à vida!

Olhar para o Mundo e perceber a sua beleza, a sua unicidade, a sua diversidade, a sua pluralidade; olhar para o Mundo e sorrir.

A vida impele-nos para a correria desenfreada, para o esquecimento da simplicidade, para o esquecimento da beleza!

Quantas pessoas passam pela vida e não apreciam a beleza duma rosa?

Quantas pessoas não sabem apreciar as coisas boas da vida?

Ou melhor, quantas pessoas sabem apreciar as coisas boas da vida?

Ou melhor, quantas pessoas sabem verdadeiramente sentir a vida? Quantas pessoas verdadeiramente sabem apreciar a beleza?

E você, há quanto tempo não sorri à vida?

Sinta, sinta a vida!.....E aí poderá sentir a beleza do Mundo...e da vida!

 

11/12/2005

Controlar os outros ...

Há quem pense que controlar os outros é um meio de ser feliz, ou no mínimo...de ser mais seguro. Nada de mais errado!

A necessidade de controlar os outros, nas atitudes, nas acções e mesmo nos pensamentos é apenas e tão só o reflexo de insegurança, alguém que não acredita nos outros, nem em nada, e mesmo neles próprios.

Por trauma psicológico de infância, frequentemente e facilmente identificada, as pessoas têm dificuldade em acreditar nos outros. E para amar, é necessário acreditar nos outros! E para ser amigo, é necessário acreditar nos outros! E para confiarmos nos outros é necessário acreditar nos outros!

Quem quer controlar os outros, não é mais do que a manifestação duma insegurança mal disfarçada e não resolvida!

É impossível controlarmos os outros; é impossível controlarmos tudo!

Será muito mais fácil resolver o problema básico da nossa insegurança do que querer controlar os outros! Desconfiando nunca iremos confiar! Desconfiando nunca iremos amar! Porque amar é confiar!
Mais grave ainda é querer controlar o pensamento dos outros!

Grave ainda é querer mudar os outros!

Seria muito melhor se as pessoas que querem controlar os outros, empregassem essa energia no controle de si próprio e, muito melhor, no controle e gestão das próprias emoções!

Se temos tanta dificuldade em gerir as nossas emoções, como podemos querer ter a pretensão de controlar as atitudes, as emoções e os pensamentos dos outros?

E mais, a pessoa que se sente controlada vai querer libertar-se desse controle! É sempre assim!
Quem tudo quer, quase sempre tudo perde!

 

11/12/2005

Amor ou Posse?

O ser humano quer amar, deseja amar e ser amado, ardentemente, de forma sincera, total e fiel. Porque o amor é bom, porque o amor é o motor da vida, porque sem amor a vida deixa de ter sentido.
Amor em geral, amor família e amor passional.

Mas se o amor é único, é a solução, é o caminho....então porque continuamos a não ser felizes? Porque continuamos a querer algo mais, sempre mais, porque continuamos a não saber verdadeiramente o que é o amor? Porque continuamos a não sentir verdadeiramente o amor, o sentimento, a sensação?

Talvez porque não saibamos amar; talvez porque confundamos o amor com posse; talvez porque desconfiamos sempre; talvez porque confundamos amor com dependência; talvez porque tenhamos medo.

No instinto de sobrevivência, no fenómeno do medo, encontramos o alicerce da questão: o ser humano, de modo inato, quer possuir, até o próprio amor; até o próprio objecto do amor.

E isto porque tem medo de perder!

Será o instinto de sobrevivência?

Na natureza, vencer ou ser vencido!

Viver através da posse; possuir para viver. E, no entanto, quem vive aprisionado? Quem vive condicionado pelo medo contínuo de perder?

A ave, dentro da gaiola, não tem alegria; o seu canto não tem o brilho, o vigor, a felicidade duma ave livre...

Porque razão queremos aprisionar o amor?

Porque não acreditamos em nós, nem no amor?

Porque razão quando amamos, queremos possuir? E, possuindo, não queremos perder!

Basicamente, não queremos perder!

Basicamente, não confiamos em nós!

Basicamente, temos medo de ficar sós!

O ser humano foge continuamente de estar só; é um medo enorme da solidão! Porque não gostamos de nós, porque estamos continuamente à espera que o outro alguém nos traga a felicidade.

Ou será porque o ser humano foi criado para não estar só! Não conseguimos estar sós, porque fomos programados para dar: dar e receber! E estando só, não sabemos dar a nós próprios!

No fundo, o querer possuir, o ser nosso é uma limitação da felicidade, porque gera ciúme, desconfiança, conflitos e discussões.

O amor nunca poderá florescer, se estiver enclausurado. É como uma flor numa jaula, que dificilmente crescerá, porque não há espaço para a criatividade, nem espaço para o próprio crescimento.

E, sem crescer, tudo pára e morre. Até o amor!

 

10/12/2005

Falta de respeito ou egoísmo?

Diariamente somos confrontados com a face mais agreste da vida: o egoísmo! Em qualquer situação, em qualquer atitude encontramos sempre o primeiro segmento: primeiro eu, depois eu, e depois eu...

Onde está a generosidade? Onde está a compaixão? Onde está a amizade? Onde está o amor?

O exemplo mais paradigmático ocorre no trânsito! Quem deixa passar quem? Quem cede a passagem ao outro? Mas em todas as situações em que o nosso ego esteja em competição; aí as coisas complicam-se! Até poderá haver alguma generosidade, alguma tolerância, alguma sensibilidade, alguma simpatia!! Mas quando o nosso ego está em competição por algo ou alguém, aí as hipóteses de desprendimento são reduzidíssimas!

Afinal nós estamos voltados para a auto satisfação, estamos voltados para a nossa sobrevivência. Penso que o ser humano foi criado para receber; ou então dar depois de receber!

Mas afinal é dando que se recebe no caminho da felicidade! Portanto a lógica do ser humano está errada! se queremos evoluir como seres humanos teremos que dar e dar e dar; ou seja teremos que aprender a não ser egoístas, a não pensarmos só em nós, porque isso não nos realiza como seres humanos e não nos permite caminhar! Se queremos caminhar teremos que ser solidários, gentis, sensíveis, ou seja, os egoístas isolam-se e são infelizes, e os empáticos conseguem realizar-se e sorrir à vida!

 

03/12/2005

A realidade não é ... os nossos pensamentos ...

Os pensamentos determinam os nossos sentimentos. São também os nossos pensamentos que determinam o que pensamos sobre os outros! Quantas vezes estabelecemos uma primeira impressão sobre uma determinada pessoa...e essa mesma impressão vai determinar o que sentimos (ou gostamos ou temos aversão) em relação a essa pessoa. Nós pensamos que a nossa intuição está sempre certa...e a partir daí não contemporizamos; nem sequer pensamos que possamos estar errados. Damos um valor absoluto à nossa intuição e aquela nossa primeira impressão; e não temos a flexibilidade ou mesmo a capacidade de colocarmos sequer a hipótese remota de que possamos estar errados. Porque não colocamos em dúvida essa nossa intuição? Porque razão pensa que estamos sempre certos? Que juízes somos nós? Quem julgamos e quem nos deu essa capacidade para julgar? Quantas relações não tiveram a mínima hipótese devido a um erro de má impressão inicial? Quem poderá dizer que estamos certos? Porque razão damos uma importância tão grande à nossa primeira impressão?

Porque não temos a capacidade de controlar os nossos pensamentos? Quem tem a capacidade de dizer que os nossos pensamentos são correctos?

Então porque razão não temos a capacidade de gerir, controlar e manipular os nossos pensamentos? Diria mesmo que a chave da felicidade e o segredo da vida está na capacidade de gerirmos os pensamentos. Quem controla os pensamentos, controla e gere as emoções. Quem gere as emoções é feliz! AFINAL O SEGREDO DA VIDA, O SEGREDO DAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS ESTÁ NOS PENSAMENTOS! AFINAL O SEGREDO DA VIDA ESTÁ NOS PENSAMENTOS!

Estabelecendo o controle sobre os pensamentos atingiremos uma sensação de plenitude....a felicidade estará ali!

 

13/11/2005

Nunca estamos completos ...

Viver para nos completarmos...Basicamente, nascemos incompletos, com um potencial de crescimento imenso. E, nesse caminho, encontramos a possibilidade de crescer e evoluir como seres humanos.

Mas, permaneceremos sempre incompletos à espera de alguém, ou de alguma coisa que nos complete.

Vivemos como um puzzle. Há, eternamente, uma peça que nos falta, apara que a obra esteja terminada.

E, a nossa caminhada, é uma procura constante e permanente. Onde estará a "peça" que nos falta? A tal "peça" que nos preencheria o vazio, um vazio que nos atemoriza e que não na deixa viver plenamente o momento-segundo presente.

Há sempre uma procura...de alguém, a tal "pessoa certa", alguém que tenha a capacidade de sentir por nós e prever inclusive, as nossas necessidades, alguém que nos deixe em estado de êxtase com a sua presença. E continuamos a vida inteira a procurar essa pessoa, mesmo que essa pessoa não exista. Queremos, isso sim, alguém como nós, que seja à nossa imagem e semelhança.

E também porque procuramos sempre algo, algo mais.... Algo mais para ter em casa, algo mais para ter...e isto que é bonito, e aquilo que fica tão bem; algo mais para conseguir, para alcançar na profissão, algo mais como meta e como objectivos. E os hobbies, e as actividades diárias, sempre algo mais para ter ou para alcançar...

Raramente nos contentamos com o temos! Vivemos muito tempo de vida a pensar no que poderíamos ter...como se o que não temos fosse bom e o que temos não lhe soubéssemos dar o devido valor!

Não será tempo de valorizarmos as coisas boas, e afinal temos tantas na nossa vida se avaliarmos bem, e não vivermos uma vida a pensar no que poderíamos ser ou ter...e que nunca teremos!

Porque valorizamos tanto o que não temos e desvalorizamos o que temos?

 

13/11/2005

Este momento é irrepetível ...

A vida é composta de momento-segundo. Vários momentos. Muitos momentos. São momentos e mais momentos, entrelaçados uns nos outros, numa sequência definida pelo tempo. Como a água de um rio, que corre sem cessar, num contínuo viver.....

E cada momento, embora em sequência bem definida, permanece ele próprio, único! Cada momento da vida é ele próprio, como a sequência de um filme, fotografias e mais fotografias.....take one, take two....

Mas a vida, a sequência de fotografias não se pode repetir, como nas cenas de um filme. Na vida não há hipótese de repetir as cenas, por vezes, muitas vezes. Não se pode escolher a mesma cena para a vida. A vida é ela própria. Cada cena é irrepetível! Não pode ser retocada, animada ou multiplicada.
A cena do momento a seguir é diferente. Às vezes, totalmente diferente. Às vezes, como se não fizesse parte do mesmo filme de vida.

Cada momento é irrepetível! Como a água dum rio, que corre sem parar, e que nunca é a mesma! Nunca é a mesma água a passar pelo mesmo rio. Tal como nunca é o mesmo momento a repetir-se!
E se o momento é irrepetível, se cada momento da vida não se vai repetir, porque razão não o conseguiremos viver intensamente, ou pelo menos, saber aproveitá-lo?

Porque razão não viver intensamente cada momento presente, exactamente como se fosse o último dia da vida?

Não saberemos aproveitar cada momento? Não saberemos viver? Não saberemos fazer a composição correcta de todos os momentos da nossa vida?

E se começássemos a viver cada momento, como se fosse o último? E vivê-lo intensamente, dado que é único? E compor momentos únicos e intensos não é sinónimo de um bom filme de vida?
vivendo cada momento intensamente, e isto quer dizer com imenso amor, não conseguiríamos ter um filme da vida de muito melhor qualidade do que desperdiçar a maioria das cenas do momento presente?

Quando fizermos a composição do filme da vida, não teremos um défice de filme de vida, não teremos apenas algumas fotografias para recordar?

E nessa altura não diremos que o filme da nossa vida são apenas algumas cenas (fotografias do momento presente) e que não são suficientes para fazermos um filme de vida? E nessa altura não diremos que desperdiçamos momentos e momentos? E aí não diremos que desperdiçámos a própria vida?

 

04/11/2005

Não dar espaço aos pensamentos negativos ...

No mundo dos pensamentos que temos, damos espaço frequentemente aos pensamentos negativos, já que os pensamentos positivos ou construtivos são uma ínfima parte do nosso quotidiano.

O espaço que reservamos aos pensamentos negativos é enorme, sendo proporcional ao tempo livre, ou seja, ao tempo em que não estamos ocupados, ou profissionalmente, ou com hobbies ou mesmo em relações interpessoais.

O problema é o tempo livre, o tempo em que o próprio tempo passa por nós e nos invade.

Nessa altura, o que fazemos habitualmente é pensar; pensar na vida, pensar que não gostam de nós, pensamos que erramos, pensar que a nossa vida não tem significado, pensar que temos azar e os outros é que têm sorte....pensamentos negativos, que crescem sem cessar, como uma bola de neve a deslizar do alto da montanha.

E os pensamentos negativos resultam essencialmente de falta de auto estima, de medo, e permitirmos que os pensamentos negativos corram como um rio.

E esse rio de pensamentos negativos tem que ser travado, têm que ser bloqueados antes de provocarem um estado grande de ansiedade.

A SOLUÇÃO passará por um aumento da auto estima, o combate ao medo e, muito importante, não dar espaço aos pensamentos negativos. Ocupar o espaço com o próprio tempo. Combater o tempo com o tempo, ou seja preenchê-lo totalmente. Ocupar o tempo com actividade profissional ou de outro tipo. Preencher o tempo! Ou seja não dar espaço aos pensamentos negativos.

E, sempre que surgirem esses pensamentos negativos, não os deixar crescer...e isso pode ser feito com auto afirmações, como por exemplo: pensamento negativo, és mau, mau. Varre, varre, para bem longe de mim...! Combater os pensamentos negativos assim que aparecerem com auto afirmações....é um passo mais para vivermos todos os momentos intensamente...

 

04/11/2005

O caminho do ser humano ...

Que viemos fazer a este Mundo? Qual é a nossa missão? Certamente que não poderá ser tão simples e tão básico, como...comer, dormir, fazer amor, reproduzir e sobreviver....

Certamente que existe algo mais; certamente que existe um significado, algo mais....algo!

Eu penso que, ao nascermos, somos colocados, num caminho, o nosso caminho. Teremos diante de nós, um caminho com várias direcções e muitos cruzamentos.

Ao longo do caminho encontramos factores de crescimento e de evolução como seres humanos: são as Oportunidades e os obstáculos. Todos temos oportunidades e todos temos obstáculos. Mas, ao longo da vida, ou caminhada, temos o factor decisivo em termos de qual o caminho a tomar: são as nossas decisões!

Diariamente somos confrontados com a necessidade de tomarmos decisões, sobre isto e sobre aquilo, algumas de menor importância e outras de maior importância. Estas decisões poderão mudar a rota da caminhada, em direcção muitas vezes oposta à direcção inicial estabelecida.

Mas nesta caminhada, encontramos oportunidades, as quais são aproveitadas por umas pessoas e muitas vezes são desperdiçadas por outros seres humanos. Por medo? Por comodismo? Por necessidade? Por opção?

Nesta nossa caminhada da vida, encontramos igualmente obstáculos, de nível diferente e com um grau de dificuldade variável; alguns mesmo intransponíveis, os quais são a causa de depressões graves e até mesmo o suicídio.

De um modo simplista, temos o factor base, chamado PENSAMENTO e o factor chave chamado DECISÃO. São os nossos pensamentos que se irão reflectir nas decisões que tomamos; e são essas decisões que nos levam a escolher o caminho a seguir.

Daqui se conclui que somos nós os responsáveis pelo nosso destino! O nosso destino está nas decisões que tomamos ao longo da caminhada que efectuamos nesta vida.

 

22/10/2005

O que é a inteligência emocional?

Ser inteligente emocionalmente é um item para ser feliz, é um dos componentes para a Felicidade, é um dos segredos das relações interpessoais - é saber viver...

A inteligência emocional, na minha opinião, é decomposta em três componentes : a autogestão emocional, o conhecimento do eu interior e a assertividade/empatia. Basicamente, tem a ver, primariamente, com o conhecimento do interior, o crescimento e a evolução desse eu interior e a relação com o exterior.

E, antes de mais, para efectuarmos a gestão das nossas emoções, temos que nos conhecermos primeiro. Sabermos como somos e o que somos; conhecermos as nossas qualidades e os nossos defeitos.

Temos que reconhecer e identificar as nossas qualidades como ser humano e, se possível, melhorá-las! Mas também temos que reconhecer os defeitos, aceitá-los e, se possível, trabalhá-los de modo a diminui-los o máximo que pudermos. Mas e, sobretudo, ter a coragem de aceitar esses defeitos! Ninguém é perfeito!

E depois, a gestão das nossas emoções! Basicamente, os nossos antepassados reagiam por impulsos: agiam e depois pensavam! Tal como agem os animais. São provocados e reagem à provocação! Que diferença têm a maioria dos seres humanos?

São provocados no trânsito e como reagem? São provocados na rua e como reagem? Qual a resposta do ser humano à agressividade e impulsividade dos outros?

E, hoje em dia, é diferente? Infelizmente não! Os seres humanos evoluíram tão pouco. Reagem basicamente por impulsos! Por mais que se diga, continuam a reagir por impulsos!

E isso contribui para a Felicidade? A agressividade não gera agressividade? A impulsividade não gera conflitos e discussões?

Se os seres humanos sabem que existe algo mais por trás que permite o acesso ao bem-estar interior e à Felicidade, porque razão não procuram melhorar?

Parece-me claramente que a solução se chama Inteligência Emocional!

Temos que aprender a reagir superiormente. A nossa caminhada deverá ser essencialmente o crescimento e a evolução. Será que não temos capacidade de reagir de outro modo, que não apenas por impulsos? Será que não conseguimos perceber que o controle das emoções negativas é o caminho? Porque razão não devemos trabalhar o nosso eu interior no sentido da gestão das emoções negativas?

As emoções negativas deverão ser trabalhadas, deverão ser geridas e, sobretudo, controladas!

E conhecendo as nossas emoções, teremos a capacidade para tentar perceber e compreender as emoções dos outros seres humanos. E aí residem as relações interpessoais. E aí reside a sensibilidade aos outros. E aí teremos a capacidade de compreender os outros seres humanos, perceber as suas atitudes e os seus comportamentos. Assim teremos o binário eu-outros a funcionar em pleno, em respeito mútuo e compreensão.

Vivendo melhor connosco e com os outros, teremos mais hipóteses de ser feliz e de caminharmos sorridentes pela vida. E aí, cresceremos e evoluiremos como seres humanos.

 

22/10/2005

O que é a Felicidade?

Não existe uma definição para a palavra Felicidade.

Não existe definição de Felicidade!

Mas a felicidade existe! É possível! É real! Não é ilusão!

E ser feliz não é de certeza sinónimo de momentos de Felicidade! Momentos de Felicidade são apenas momentos agradáveis que acontecem a cada um de nós, quer em termos de trabalho, quer em termos de vida pessoal e familiar.

Penso que a noção de Felicidade é subjectiva, é perfeitamente variável de caso para caso. E, sobretudo, é variável o conceito que temos de Felicidade.

O meu conceito de Felicidade é composto por vários componentes:

- INTELIGÊNCIA EMOCIONAL - subdividida nos seus 3 componentes : autogestão emocional, conhecimento do nosso eu interior e assertividade/empatia.

- VIVER INTENSAMENTE O MOMENTO PRESENTE - Não desperdiçarmos o tempo, um bem tão precioso, que se esgota, quando não se vive . Não viver no passado, nem no futuro, mas o AGORA. E darmos tudo o que temos em cada momento, como se fosse o último instante de vida.

- A NOÇÃO DE QUE OS ERROS SÃO ELEMENTOS DE APRENDIZAGEM – entender os erros como degraus numa escalada que visa o crescimento pessoal.

- ESTAR CONTENTE COM O QUE TEMOS - aprendermos a valorizar o que temos, quer em termos profissionais, pessoais e familiares . E não pensarmos que poderíamos ser felizes com isto ou aquilo, com esta pessoa ou aquele dinheiro. No fundo, apreciar e incentivar a simplicidade.

- ESPERANÇA - nunca deixarmos de acreditar que podemos ser melhorar e alcançar os objectivos a que nos propusermos.

- AMOR - o que fazemos, as pessoas....termos a noção de que darmos amor é receber.

- AS DECISÕES QUE TOMARMOS SÃO ELEMENTOS DE CRESCIMENTO - diariamente temos que fazer decisões , quer nisto ou naquilo . São passos necessários.

- SER ÍNTEGRO - porque a honestidade e a sinceridade são necessárias para o bem estar interior . E o bem-estar interior é o elemento mais importante na sensação de plenitude.

- AUTOESTIMA - só com uma boa auto estima aprenderemos a valorizar-nos e a valorizar os outros.

Apreciados no seu conjunto os diferentes componentes de Felicidade dar-nos-ão a sensação de paz interior e de plenitude. Integrados no seu conjunto poderemos dizer que somos felizes.

Não é necessário ter muito para ser feliz, mas é necessário trabalhar muito o eu interior para sermos felizes.

E sem muito trabalho nada se consegue. Mas depois, é gratificante....afinal pode ser tão simples ser feliz, ter a alegria de viver, de nos deleitarmo-nos com a vida, de sorrir à vida e ao mundo.

 

21/10/2005

Resistência da roda viva

A roda da vida gira sem cessar pelas diferentes bandeiras, com simplicidade, harmoniosa e incessante.

Mas, em cada acontecimento ou situação, em cada momento, existem resistências a essa mesma roda da vida; resistências e obstáculos dentro de nós e que nos impedem de alcançar essas bandeiras da virtude. E são 10 também:

- O ORGULHO - um dos maiores defeitos do ser humano ; o querer ter sempre razão, a percepção de ser o melhor em tudo...e de que somos os donos da verdade.

- TEIMOSIA - não reconhecermos os nossos erros, sabe-se lá porque razão...e persistir nesse erro, mesmo com evidência contrária da verdade.

- JULGAR - quem somos nós para julgar os outros, quem somos nós para pensarmos que somos os donos da verdade?

- CULPA - um erro comum, assumirmos Culpa, em vez de responsabilização pelas nossas decisões e pelos nossos actos . Quando decidimos algo, devemos pensar apenas que é a nossa melhor decisão naquele momento e naquele contexto. Devemos isso sim é assumir a responsabilização.

- COMPARAÇÕES - porquê comparamo-nos com este ou aquele ? Os outros são os outros e nós somos nós. Porquê compararmo-nos com o melhor ou o pior? Os contextos são diferentes: temos que perceber isso!

- OPINIÃO DOS OUTROS - devemos saber ouvir a opinião dos outros e respeitar essa opinião, mas isso nunca deverá ser decisivo em qualquer decisão que tomemos ! Valorizá-la apenas quanto baste e não mais do que isso!

- MEDO - inúmeras causas de medo, autolimitantes...e que nos impedem de usufruir verdadeiramente dos verdadeiros momentos e inclusive de tomar decisões que poderiam mudar completamente o rumo da nossa vida.

- CIÚME - não mais do que o medo de perder...algo, ou alguém ; por insegurança nossa, por incapacidade de assumirmos o nosso verdadeiro valor...deitamos tudo a perder.

- INVEJA - querer e desejar para nós o que é dos outros....e, acima de tudo, querer que os outros não tenham!

Roda que roda, roda que gira, sem parar ...e cujos ponteiros são afinal os nossos pensamentos e os nossos sentimentos !

Os nossos pensamentos é que determinam a nossa roda de vida.

Os nossos pensamentos é que determinam as diferentes bandeiras e resistências.

Os nossos pensamentos é que determinam o caminho da Felicidade.

Os nossos pensamentos é que determinam o que somos.

ENTÃO, SE NÃO ESTAMOS BEM, SE NÃO SOMOS FELIZES, PORQUE RAZÃO NÃO MUDAMOS OS NOSSOS PENSAMENTOS?

Penso mesmo que o código da vida está nos nossos pensamentos!

A vida tem um código...e a chave está nos nossos pensamentos!

 

21/10/2005

Roda da vida/roda da felicidade

A vida é uma roda, que gira sem parar, de cores diversas e acontecimentos incessantes, bons e maus, previsíveis e inesperados. Entendida nas suas diferentes variantes é composta basicamente por 10 bandeiras, que se agitam, que se hasteiam, que se arreiam e que se coloram, conforme os nossos pensamentos e sentimentos:

- O AMOR - o verdadeiro motor da roda da vida, expresso nas suas diferentes formas : o amor em geral, o amor paixão e o amor família.

- A PACIÊNCIA - elemento indispensável para vencer : o saber esperar, a capacidade de não nos precipitarmos e saber aguardar pelo momento certo.

- DETERMINAÇÃO - empenhamento e luta pela abordagem estabelecida ...sem nunca desistir . Determinação, força de vontade e persistência são os pilares do sucesso.

- AUTOESTIMA - a capacidade de amar primeiro o nosso eu interior, para depois termos a capacidade de amar os outros ....sem ser narcisista e sem sermos egocêntricos.

- HUMILDADE - ter a capacidade e a honestidade de reconhecer que estamos continuamente a aprender e que não somos mais do que um ser humano que erra e que aprende com esses erros.

- OBJECTIVOS - estabelecer um objectivo de vida e uma meta são estímulos para continuar a caminhada e superar os obstáculos que nos surjam . Sem objectivos, seremos como um barco sem rumo no mar alto. Não ter objectivos....é perder.

- ESPERANÇA - ter a capacidade de nunca deixar de acreditar, de nunca baixar os braços, e continuar sempre...

- TEMPO - ter a noção de que somos uma ínfima parte do tempo; de que o tempo é que é importante e nós não. E se o queremos alcançar só nos resta viver o momento presente com a máxima intensidade. O momento presente é a única parte do tempo que nos pertence. Quer o passado, quer o futuro, não são nossos.

- EQUILÍBRIO - o sentido de equilíbrio nas atitudes e comportamentos é a ponte de equilíbrio que nos permite ultrapassar o rio das dificuldades . Sem exageros e sem défices, conseguiremos caminhar calmamente e serenamente nessa ponte. Manter esse equilíbrio para vencer as dificuldades.....

- TOLERÂNCIA - Percepção de que não há seres humanos perfeitos . Todos temos imperfeições, ou por falta de oportunidades, por falta de educação ou desmotivação. Todos os seres humanos são o resultado de um contexto em que se situam e que determina o que somos.

 

18/10/2005

Máscaras e muralhas ...

Fruto de insegurança, fruto de desconfiança, frequentemente somos confrontados com uma situação paradigmática: queremos confiar, queremos amar, mas não deixamos de desconfiar...Desconfiar, desconfiar, desconfiar....

E pensamos que colocando um escudo entre nós e os outros estaremos mais seguros. É um mecanismo de defesa dizem....para já não falar em máscaras, dissimulações......

Penso que devemos ter, acima de tudo, a noção de integridade corporal e mental, e depois quebrar estes falsos mecanismos de defesa, derrubando as muralhas…

E como se desfazem estas muralhas? Apenas e tão só através duma maior abertura em termos de sentimentos e emoções. Falar claramente sobre emoções, além de libertador, é, sobretudo, uma forma de auto descobrimento e uma forma de estabelecer inter relações pessoais.

Se não colocarmos as muralhas, seremos mais calorosos, mais generosos, mais tolerantes...e teremos a capacidade de pensar e sentir o outro....

E falando de emoções, teremos uma capacidade maior de as sentir...além duma maior capacidade de nos relacionarmos com os outros. E nós não estamos sós! Vivemos em Sociedade, estabelecemos relações quotidianamente.

E o sabermos relacionar-nos é um passo importante para a sensação de plenitude. Sentirmos que não estamos sós, sentirmos que a nossa presença é querida, sentirmos que somos importantes.

Tudo isto porque alguém aprendeu a falar de emoções....tudo isto porque alguém aprendeu a sentir....

 

16/10/2005

Caminhos ...

A vida....o significado da vida.....é apenas a versão simplificada dum caminho a percorrer... Desde o nascimento até à morte temos todos um caminho a percorrer, que não é apenas o simples acto de caminhar, mas o saber caminhar....

Entendo que na vida encontramos dois tipos de pessoas, as pessoas adormecidas e a pessoas despertas. A grande maioria, infelizmente, está adormecida. Adormecida em termos de evolução como ser humano, adormecida em termos de crescimento pessoal. O ser humano nasce como um ser basicamente reagindo a impulsos; é submetido a um conjunto de emoções e a sua resposta é impulsiva. O crescimento pessoal, a transformação interior, tem a ver com um processo complexo, com um acontecimento causal, habitualmente, o sofrimento, e através dum trabalho interior intenso, despertar a caminhar...mas caminhar com uma paz interior e com a sensação de plenitude. Porque razão há tão poucas pessoas despertas? Porque razão as pessoas não sentem necessidade de despertar, já que estar adormecido equivale a um estado de não felicidade... São perguntas sem resposta!

No entanto, os obstáculos que vamos encontrando no caminho que percorremos fazem parte do processo de crescimento! E sem esses obstáculos nunca poderemos crescer!

Porque antes de mais, para se conhecer o bem, tem que se conhecer o mal. A tal noção de equilíbrio! Ponto de equilíbrio essencial para se poder caminhar em segurança.

E antes de tudo, a noção de que o ponto de partida para a felicidade, não é atingir a meta ou o cume, mas a atitude com que caminhamos, a maneira como caminhamos.....

Afinal o significado da vida pode ser descodificado de um modo simplista...porque só a simplicidade e a humildade permite a caminhada no caminho da felicidade...

E também o amor....ingrediente básico nesta caminhada! Só dando amor se pode receber! Dar e receber amor....afinal tão simples, mas tão difícil, porque as pessoas deixaram de acreditar! Estamos todos a navegar no mar da desconfiança! Desconfiamos de tudo e todos! Não acreditamos em ninguém, não acreditamos no amor!

Queremos amar, mas não acreditamos!

No fundo, o ser humano percorre um pântano imenso, onde deseja a felicidade, mas não acredita nela....

 

15/10/2005

Felicidade versus inteligência emocional

Falar de felicidade é falar de algo indefinível, algo que todos os seres humanos procuram, mas que poucos a sentem. E sentir alguns momentos de felicidade não é certamente sinónimo de felicidade, no sentido pleno da palavra. O que é a felicidade? É a meta, é o cume? É o atingir do objectivo? Ou será a caminhada, a atitude perante o momento presente, a nossa reacção emocional perante os acontecimentos que nos ocorrem? E aqui o papel das emoções.....o modo como reagimos ás situações...emoções negativas...emoções positivas...e, no fundo a gestão dessas próprias emoções no sentido de criar um bem-estar interior, que nos permitirá sentir a plenitude...algo para desvendarmos...algo para estudarmos...algo para discutirmos.....na procura da tal felicidade...

 

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